sábado, 3 de novembro de 2012

EJA realiza simulado



Os alunos do ensino fundamental da EJA (Educação de Jovens e Adultos) realizaram na última sexta feira (26/10) um simulado com 30 questões objetivas e uma redação, envolvendo os diversos conteúdos e as abordagens em todas as disciplinas do currículo.



O objetivo foi proporcionar uma experiencia parecida com as situações que serão futuramente encontradas pelos jovens e adultos no concursos, vestibulares e provas de emprego.




Para a equipe de professores, é mais uma forma de contribuir para a formação plena, voltada para a ação cidadã e formação do trabalhador atento às necessidades do mercado, mas também a seus direitos e deveres como cidadão.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Sucesso no 23º Festival Estudantil de Teatro (FET)

Alunos durante apresentação

Professora Ana Paula Ferreira na preparação e maquilagem

Alunos durante a preparação nos bastidores, com auxílio
de alunos do turno da manhã

Os alunos do 3º ano C apresentaram-se com sucesso na 23ª edição do FET, nesta sexta feira, no Teatro Benigno Gaiga (URCA), com a peça "Os saltimbancos", sob direção da professora Ana Paula Ferreira.

A peça com duração de 40 minutos, tem músicas de Enrique Martinez e letras de Chico Buarque e  mostra a história de quatro animais muito diferentes entre si, mas buscam um só ideal para suas vidas: escapar da opressão de seus donos. O jumento, a galinha, o gato e o cão representam, poeticamente, cada qual com sua personalidade, o sonho comum a todo ser humano: derrotar toda a forma de tirania.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Conflito Israel -Palestina na visão sionista


Em busca do estado Palestino


Barril de pólvora no Oriente Médio: Israel X Palestina


Os conflitos entre Israel e Palestina nasceram em tempos remotos, mas os embates entre estes povos cresceram no final do século XIX, quando o povo judeu passou a expressar o desejo de retornar para sua antiga pátria, então habitada em grande parte pelos palestinos que estavam sob o domínio dos otomanos. O ideal judaico de retorno á terra natal de seus antepassados é conhecido como Sionismo, vigente desde 1897 e visava a retomada da “terra prometida”.

Theodor Herzl (1860-1904): fundador do sionismo

Com a queda do Império Otomano, a Inglaterra transforma a região em colônia britânica, de 1918 até 1939. Depois da Segunda Guerra Mundial, as cobranças da construção de um Estado Judaico cresceram, pois havia a ideia de reparação dos sofrimentos da guerra, sem contar a pressão dos estadunidenses.

Frente a essa disputa, onde árabes e judeus reivindicavam a posse de territórios nos quais se encontram seus monumentos mais sagrados, a ONU ofereceu aos dois lados a possibilidade de dividir a região entre palestinos e israelenses. A Palestina resistiu e se recusou a aceitar a presença de um povo estrangeiro neste território.

Daí sucedem-se uma série de guerras que envolvem embate religioso e disputa territorial:



Maio de 1948- janeiro de 1949: Os árabes da Palestina e os estados árabes da região (Egito, Síria, Jordânia, Líbano e Iraque, com o apoio de Arábia Saudita e Iêmen) entram em guerra contra Israel. Israel vence a guerra e passa a controlar 78% do território da Palestina, enquanto o plano de partilha da ONU lhe dava 55 %.

1956: Gamal Abdel Nasser (presidente do Egito) nacionaliza o Canal de Suez. Israel, apoiado pela França e pelo reino Unido, ocupa Gaza e a maior parte do Sinai e é obrigado pelos EUA e URSS a recuar.

1964: Criação da O.L.P (Organização para Libertação da Palestina) em Jerusalém.

1967: Guerra dos Seis Dias. Reunificação de Jerusalém. Israel conquista o deserto do Sinai, a faixa de Gaza, a Cisjordânia e as colinas de Golan.

1972: Onze atletas israelenses são mortos em atentado terrorista durante os Jogos Olímpicos de Munique; os jogos não são interrompidos.

1973: Guerra do Yom Kippur.

1979: Israel devolve ao Egito a península do Sinai. Assinado em Camp David o Tratado de Paz entre o Egito e Israel.

1982: Israel invade o Líbano na Operação “Paz para a Galiléia”, após ataques da OLP ao norte de Israel.

1987: Começo da 1ª Intifada (revolta), com distúrbios em Gaza.

Vale ressaltar, que em 1973 a ONU considerou o sionismo uma forma de racismo. Israel bombardeia com frequência cidades palestinas, utilizando aviação moderna e armas proibidas (fósforo branco), destruindo escolas, hospitais, residências, além de privar os palestinos das liberdades e da igualdade de condições.



A forma como Israel atua é violenta: a maioria da palestina e dos muçulmanos está sob seu controle, com racionamento de comida, água e energia elétrica, além de bombardear constantemente a faixa de Gaza e cercar a Cisjordânia (Muro da Vergonha).



A disparidade de forças militares entre palestinos e israelenses é gritante.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Alunos no projeto Sensibilizando Uma Cidade


Apresentação dos alunos que fazem parte do projeto "Sensibilizando uma cidade" (aulas de violão)

Nas imagens, apresentação no programa CAROLONLINE 







sexta-feira, 5 de outubro de 2012

O amor entre iguais


O relacionamento entre pessoas do mesmo sexo.

Engana-se quem pensa que a união entre pessoas do mesmo sexo teve início há pouco tempo, o relacionamento homossexual existe desde a Antigüidade, mas não era conhecido por esse termo. O preconceito era praticamente nulo quando se tratava desse tipo de relacionamento, foi criado até um conjunto de leis dando privilégios a prostitutos e prostitutas que participavam dos cultos religiosos, o documento foi outorgado pelo imperador Hammurabi na antiga Mesopotâmia, em cerca de 1750 a.C. 

Essas leis declaravam ambos sagrados e que poderiam ter relações com os homens devotos dentro dos templos da Mesopotâmia, Sicília, Índia, Egito e Fenícia, entre outros.

Herdeiras do conjunto de leis de Hammurabi, as leis hititas reconheceram uniões entre pessoas do mesmo sexo. Nas cidades antigas como Grécia e Roma, era normal um homem mais velho ter relações sexuais com um mais novo. Segundo o filósofo grego Sócrates, as relações anais eram a melhor forma de inspiração e, o sexo heterossexual, servia apenas para a procriação do homem. Em Atenas, para a educação dos jovens, esperava-se que os adolescentes aceitassem o relacionamento com homens mais velhos, para que pudessem absorver suas virtudes e conhecimentos filosóficos. O jovem ao completar 12 anos, e estando ele e a família de acordo, transformava-se em um parceiro passivo até por volta dos 18 anos. Normalmente, o garoto só tornava-se homem perante a sociedade aos 25 anos, assumindo então um papel ativo em seus relacionamentos.

Os romanos mantinham os ideais amorosos equivalentes aos dos gregos. O relacionamento entre um homem mais velho e outro mais novo era entendido como um sentimento de pureza. Já os relacionamentos sexuais entre homens mais velhos, não eram vistos com bons olhos, sendo desprezados pela sociedade e impedidos até mesmo de exercer cargos públicos. Todo esse entendimento sobre o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo vem das crenças dessas sociedades antigas. Dentro da mitologia grega, romana, por exemplo, existia a homossexualidade. 

Tanto que muitos deuses antigos não tinham sexo definido. Até então, o sexo não era visto com o objetivo exclusivo de procriação, mas sim de sentimentos. Esse conceito só começou a mudar com a chegada do cristianismo, nesse contexto o imperador romano Constantino converteu-se à fé cristã, tornando a religião obrigatória em seu império. O sexo heterossexual a partir de então ampliou seu conceito de procriação e a homossexualidade tornou-se algo anormal.

Em 533, o imperador cristão Justiniano criou o primeiro texto de lei proibindo sem reservas a homossexualidade. Tendo relacionado todos os vínculos homossexuais ao adultério (crime que tinha a pena de morte como punição). Posteriormente à criação dessa lei, outras foram surgindo, gerando mais restrições e punições aos homossexuais, estabelecendo punições cada vez mais severas. Por mais proibições que tivesse, os costumes permaneciam os mesmo, até meados do século 14.



A Igreja Católica viu-se diante de uma série de crises, assistindo o surgimento do protestantismo com a Reforma de Lutero. Diante do humanismo renascentista, os valores antigos de relacionamento entre pessoas de mesmo sexo voltaram à tona. Artistas dos diversos segmentos contemplavam o amor entre homens. Na tentativa de erradicar o relacionamento entre iguais, foram criadas diversas leis, com punições cada vez mais severas. Daí a ciência se juntou à religião para estabelecer uma causa para a homossexualidade. Tanto que foi criado um tratamento destinado exclusivamente aos casos de homossexualidade e aos de ninfomania feminina: a lobotomia. Técnica desenvolvida pelo neurocirurgião português António Egas Moniz (ganhador do prêmio Nobel de Medicina em 1949), que consistia em uma intervenção cirúrgica, cortando um pedaço do cérebro dos “doentes psiquiátricos”, corte feito nos nervos do córtex pré-frontal, diversas pessoas foram submetidas à lobotomia. Esse tratamento era empregado porque a homossexualidade começava a ser vista como uma doença, como se fosse uma anomalia genética. A preocupação do meio científico com a homossexualidade teve início no século 19, a expressão “homossexualidade” foi criada em 1848, pelo psicólogo alemão Karoly Maria Benkert. Para ele o distúrbio não era apenas psicológico, a natureza teria dotado à nascença certos indivíduos masculinos e femininos com o impulso sexual. Criando uma aversão direta ao sexo oposto. 

Nos anos de 1897, foi publicado o primeiro livro relacionado à homossexualidade, tendo como autor o inglês Havelock Ellis. Assim como as demais pessoas da época, defendia que a pessoa que mantinha relações com pessoas de mesmo sexo portavam uma doença congênita e hereditária, além de ser associada a problemas familiares. Somente em 1979, a Associação Americana de Psiquiatria retirou a homossexualidade da lista oficial de doenças mentais. Na década de 80 e 90 os países desenvolvidos proibiram a discriminação contra gays e lésbicas. Constatamos que a luta dos homossexuais pelo direito à liberdade de se relacionar com pessoas de mesmo sexo, foi sempre muito grande. Muitas batalhas foram vencidas, ainda existem muitas a serem confrontadas. 


Todos nós somos livres para viver da forma que quisermos, de estabelecermos os mais diversos tipos de relacionamentos, às pessoas, que são contra o relacionamento gay, resta apenas respeitar, pois todo ser humano deve ser respeitado. Como o famoso dito popular diz: “Seus direitos começam quando terminam os meus”. Discriminação é crime, se quisermos uma sociedade justa devemos primeiramente rever nossa forma de conviver com o restante do mundo.


Eliene Percília
Equipe Brasil Escola


quinta-feira, 29 de março de 2012

Você também é uma MERCADORIA?




O capitalismo já englobou TUDO. E a palavra mágica para isso foi e continua sendo felicidade. "Compre isso e vai ser mais feliz; Abra a felicidade; Seja feliz com o produto X"...

Já reparou?

Tudo agora virou mercadoria, tudo é produto. VOCÊ também é uma mercadoria?

quarta-feira, 28 de março de 2012

Desenvolvimento Humano e IDH




O conceito de Desenvolvimento Humano é a base do Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), publicado anualmente, e também do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Ele parte do pressuposto de que para aferir o avanço de uma população não se deve considerar apenas a dimensão econômica, mas também outras características sociais, culturais e políticas que influenciam a qualidade da vida humana.

Esse enfoque é apresentado desde 1990 nos RDHs, que propõem uma agenda sobre temas relevantes ligados ao desenvolvimento humano e reúnem tabelas estatísticas e informações sobre o assunto. A cargo do PNUD, o relatório foi idealizado pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq (1934-1998). Atualmente, é publicado em dezenas de idiomas e em mais de cem países.

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) - O objetivo da elaboração do Índice de Desenvolvimento Humano é oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento. Criado por Mahbub ul Haq com a colaboração do economista indiano Amartya Sen, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 1998, o IDH pretende ser uma medida geral, sintética, do desenvolvimento humano. Não abrange todos os aspectos de desenvolvimento e não é uma representação da "felicidade" das pessoas, nem indica "o melhor lugar no mundo para se viver".

Além de computar o PIB per capita, depois de corrigi-lo pelo poder de compra da moeda de cada país, o IDH também leva em conta dois outros componentes: a longevidade e a educação. Para aferir a longevidade, o indicador utiliza números de expectativa de vida ao nascer. O item educação é avaliado pelo índice de analfabetismo e pela taxa de matrícula em todos os níveis de ensino. A renda é mensurada pelo PIB per capita, em dólar PPC (paridade do poder de compra, que elimina as diferenças de custo de vida entre os países). Essas três dimensões têm a mesma importância no índice, que varia de zero a um.

sábado, 10 de março de 2012

Blog em contrução ^^

Ola nosso blog esta passando por algumas mudanças para melhorar a qualidade do nossa trabalho...



Voltamos em breve.


sexta-feira, 9 de março de 2012

Neocolonialismo e a partilha da África





A partir das Grandes Navegações do fim do século XV, as potências da época (Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Holanda), tomaram posse do território americano e começaram a apropriação das riquezas do continente, além da matança dos diversos povos ameríndios.

Com o processo de independência das colônias de exploração da América Latina, juntamente com os avanços das novas técnicas da Revolução Industrial no século XIX, iniciou-se uma nova fase do colonialismo europeu, marcada pela exploração e ocupação mais efetiva dos continentes africano e asiático.

Com a necessidade de matérias primas para abastecer as indústrias dos impérios europeus, a África foi transformada no grande alvo do capitalismo industrial. Dessa forma, o continente foi partilhado de acordo com os interesses das potências, para dar continuidade ao processo de expropriação de riquezas das colônias.

Veja abaixo a forma como a África ficou dividida no fim do século XIX, no processo conhecido como NEOCOLONIALISMO: